sexta-feira, 29 de abril de 2011

Resenha Sábado Bomber.

Fonte: www.arenametalpe.com.br
Texto: 
Hugo Veikon - Exorcismo e Bonebreaker
Mirella Figueirêdo - Pandemmy e Beast Conjurator
Fotos:
Não tem.

Mais um Sábado Bomber, organizado pelo produtor Léo Frias, no dia 26 de março de 2011, que veio com a missão de divulgar o material fonográfico de lançamento de duas bandas pernambucanas: 
PANDEMMY e BONEBREAKER. 
Mas o evento contou com mais duas bandas convidadas.
 Para abrir, tivemos a banda Exorcismo, que ‘trampa’ a velocidade do Thrash Metal e para o fim do estrondo sonoro contamos com a Beast Conjurator, que tem como proposta aterrorizar com um ‘raw’ Death Metal.
Com uma exaustiva demora de duas horas para iniciar o evento devido a regulagem de aparelhagem e, provavelmente, à espera de um público maior.
 O evento começou com um ‘speed’ incomum, o thrash metal que já foi intitulado por este site de ‘tapa na moleira’ da Exorcismo.
 O set iniciou-se com a faixa “Total Thrash Attack”, que apesar de instrumental não nos deixa parados. Seguiram sem pausa com “Master of Reason”, que conta com um refrão pegajoso.

A banda mandou “Dump of Death”, “Surrounded By Fakes” e “Passive Lobotomy” e deixou o pequeno público bastante empolgado. Faixas que não permitem a pessoa ficar parada. E se alguém parou foi para admirar a violência executada no palco por músicos de competência, principalmente para o único guitarrista da banda, o qual não deixava vazio. Para quem se encontrava abaixo do palco, o som estava com boa equalização e se escutavam todos os detalhes. A banda ainda fez um pequeno comentário sobre o que chamam de “panelinha” e continuou o show.

Eles ainda tocaram mais duas faixas próprias onde a banda nem precisava pedir para os metalheads se mexerem. Para finalizar eles mandaram “Apocalipse Nuclear”, música que você pode conferir integrantes não só tocando, mas também cantando junto com o vocalista. E para finalizar o set, eles mandaram o ‘repeteco’ da faixa “Master of Reason” para quem a perdeu no início (lembrando que no começo de sua apresentação haviam poucas pessoas e no término o espaço já estava bem ocupado).

A 2ª banda a subir no palco ficou por conta da PANDEMMY, que trazia como proposta o lançamento de canções novas contidas no mais novo material intitulado de “Idiocracy”. O que de início foi tudo bem, mas na questão “demora” quem presenciou a noite chiou em aguardar, por cerca de 40 minutos tantos ajustes.
 Após o tempo dito de espera, a harpa foi afinada, o que também foi notada a troca do caixa da bateria e creio também que pelo fato do baterista “Ricardo Lira” ser canhoto teve toda a questão de troca de lados, também deixo uma observação na formação da mesma que com a saída do Fausto a bateria é assumida pelo mesmo citado a cima.

As 01h e 40min, em meu relógio, foi dado início a intro que soou em um ar de música clássica, seguida de um trabalho antigo a “Burn My Clan (The Lines Of Violance)” que foi notada mais velocidade, porém os músicos demonstraram tensão no início. Executaram logo a seguir a que leva o nome do novo Álbum a música “Idiocracy”, com mais peso que as músicas anteriores do álbum “Self Destruction”, mostraram que velocidade ali no momento era a base de tudo, música presente de solos apresentados pelo Pedro Valença, destacando também os vocais do Rafael Gorga, que mostraram mais agressividade e encaixe nas canções atuais.

 O set também contou com mais algumas canções novas tais como: “The Prince Of Dignity”, “Titan Of The Void” e “ThroughTwisted Paths” que aos pouco os membros da banda foram se soltando e demonstrando mais entrosamento, o público nas canções novas permaneceram mais atentos, mas já nas músicas antigas que contou com as “Herect Life”, “I Front Of Death” e a que encerrou a noite a “Self Detruction” canção que tem como nome da DEMO anterior, 
animaram o público que muitos já sabiam a letra e cantaram juntos, e ainda rolaram um cover da Carcass.
Inverter novamente todo o posicionamento da bateria redeu também um pouco de tempo, mas nada comparada a demora da transação da Exorcismo para a Pandemmy.

Mas então com a entrada e energia da BONEBREAKER, que subiu ao palco com a missão de continuar o evento e divulgar seu novo material neste show de lançamento do Heavy Metal Attack. Foi justamente com a primeira faixa desse material que a banda nos atacou, com um fenômeno natural que é o sonho de todos os alcoólatras: “Tsunami of Beer”. Tanta cerveja que acho que entrou na aparelhagem causando um blackout (ou seria hora de desligar tudo em respeito ao dia do planeta, onde pediu-se que os aparelhos eletrônicos fossem desligados por 1h), ou seria o pé frio do Lael (ex baixista) que subiu ao palco para dividir vocal com Pedro?
 Após o problema do blackout resolvido, que não durou 5min, eles repetiram a faixa e Lael conseguiu concluir a parceria. Daí vem uma sequência de faixas intercalando antigas e novas épocas da banda. “Get up to die”, “Street Fight”,  “Car Wreckage” e “Illusion”.

Não faltava muito para acabar a apresentação da banda naquela noite, então era hora de apresentar a faixa título do novo trabalho. A melodia da música “Heavy Metal Attack” tem uma atmosfera de suspense. Quando menos esperamos entrou um cover, “Lessons in Violence (Exodus)”, com o batera da Exorcismo subindo ao palco e dando essa lição. Para finalizar, mais duas: “Insane Fornicator” e “The Thrash And The Bitch”.
Nesta última, Pedro (vocalista) apontou para alguém mas, infelizmente, não foi possível ver para quem foi. Talvez foi uma dedicatória.

Eis que a última banda do cast estava prestes a subir no palco e foi ela, a BEAST CONJURATOR que por volta das 4h da manhã iniciou seu poderoso set de um infernal Death metal cru. Contamos com as Canções “Necromantical Baptism” e “Torment In Darkness”, que apesar do pouco público e esta por ter sido a última banda fez com que os restantes presentes permanecessem a bater cabeça sem parar.

Tivemos ainda canções como “Fighting In The Depths Of Hades”, “ Succubus Temptation” e “Offerings (To The Great Master)” apresentação satisfatória, apesar de algumas interferências na microfonia, o que não alterou em nada na desenvoltura dos músicos por ter sido um problema a parte no som cedido. O momento cover ficou por conta de uma das bandas na qual a B.C tem maior influência, sendo ela a Hellhammer com um dos seus clássicos “Massacra”.


Contamos também com as: “Evil Conjurations” e “Coven Of Doom” nesta canção foi solicitado alguém, pois ocorreram problemas que tiveram de ser ajustados por alguém na mesa de som, cerca de 7 minutos se passaram para que viesse alguém resolver a situação, não isentaram de tocá-la do início o que foi um ponto positivo a ser destacado. E para fechar a apresentação tivemos ainda as “At The Wicked Ceremonial” e a “Witchfind’’, sem muita frescura o que torna a apresentação dos mesmos um sucesso!

Para todos que tiveram a honra de participar e comparecer em tal evento, deixo em nome de todos nosso muito obrigado! 
Agradecemos também a recepção da casa e sucesso não só as bandas, que lançaram trabalho novo na noite, mas também para as que fizeram parte do cast do evento!.


Até a próxima! 


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