quinta-feira, 28 de abril de 2011

Resenha 1º show do Ano.

Direitos autorais:
Texto: Mirella Figueirêdo.
Fotos: Não tem.

O Ano de 2010, para mim foi bastante satisfatório (apesar das correrias e responsabilidades do dia-a-dia). Pudemos contemplar e acompanhar trabalhos e apresentações das mais diversas e variadas bandas, não só regionais, mas também nacionais e internacionais. 

Enfim...

Chegou mais um ano e presente estaremos, na certeza de sempre fazer o possível e melhor, para que nunca morra este espírito metal em cada um de nós! Nada melhor para abrir o ano de 2011 com um evento que marque o momento. Correto? Sim! Ele foi realizado! Foi declarado o início da maratona de shows Undergrounds no Nordeste, que neste ano promete significáveis e admiradas bandas já confirmadas para apresentarem-se nesta terra quente!

No dia 08 de janeiro contamos com o retorno da Infested Blood, após o sucesso de sua turnê conhecida por “Decimating Tour Europe 2010”. Contamos também com a presença das bandas: Nação Corrompida, Antropofagia, Headslaughter e Desalma. 

Por motivos pessoais a banda Nação Corrompida não compareceu.

Já presente no evento, vi a apresentação da Headslaughter, banda de Brutal Death Pernambucana, formada em 2007 que teve seu retorno em 2010 com uma nova formação. Tivemos um set contendo uma intro e oito infernais canções, dentre elas um cover do Napalm Death (“The Silence Is Defeaning”) e outro do Phobia (“Bring The War”), executadas em uma boa performance.

Apesar de poucos bangers presentes no local naquela hora (uma pena para os admiradores do Grindcore, estilo este que a banda possui bastante influência), estes presenciaram canções muito bem executadas como “Atomic Nuclear Paradise”, “Agonizing By Bleed Shears” e “Spectrum Of Disgrace”, não podendo faltar também “Only Hatred And Brutality” e “Condemned Existence”, que finalizaram a apresentação.
Logo a seguir tivemos o Antropofagia, com seu Death/Grind destruidor. Houve uma notável melhora do público presente que começou a entrar para prestigiá-los. Não é de se negar a admirável presença de palco e desenvoltura dos músicos já bem experientes e seguros do que fazem. Iniciam com a introdução mais conhecida por “Excrements Of Torture”, seguida de “A.T.T.” ambas próprias e em bom som apesar de algumas microfonias que incomodaram alguns presentes.

Seguiram o set com as músicas “Coprofobia” (rápida, curta e direta na mensagem), “Epilepsia Escrotal”, “Benzinho” e “Obsessão Induzida”, que geraram rodas e aplausos dos presentes. Tivemos também “Hiperlomania”, onde destaco o poderoso e saudoso som do baixo, “Matar ou Morrer”, “I’m Single” e seus riffs, “Maldito” e finalizaram com “Malandro Inconseqüente” e “Psicopata Suicida”.

Então tivemos o retorno de uma das bandas que mais representa o Death Metal underground pernambucano! 
Os mestres na velocidade e causadores do caos sonoro, Infested Blood. 
Apresentando um set apenas de músicas próprias, que posso afirmar ter sido bastante torturador de ouvidos e esmagador de pescoços para os presentes Iniciando por “Spiritual Anthropophagy” (em uma boa presença de palco), “Diabolical Reincarnation” e “Denizen Of The Lower Planes” na qual gostaria de dar destaque aos Vocais do Diego, que após ter assumido a dupla função, obteve uma melhora bastante notável conseguindo conciliar a guitarra e voz. Tivemos também “Sudden Black Hole”, que tentou confundir minha mente com seus variados riffs e arranjos, “Impaler Deeds” e “Death Talks Though My Hands”. 
Com um público empolgado, houve formação de rodas constates e muita desgraça no local.


Assim seguiu o set ao som da nova “The Hunters Blade” com muita metralhada nos pedais e destruição nas baquetas, “Unearthly Menace”, “Apocalyptic Effingie Of Chaos” e “Mensoberranzan” o que em questão do som poderia ter sido melhor, pois haviam certos ruídos e dificultaram a compreensão de certos riffs e bases mais trabalhadas da guitarra e os guturais extremos e insanos do vocal. Finalizaram o set excelente com “Victims Of The Dalism”, numa magnífica apresentação.

O último show da noite foi da Desalma, com um set de músicas próprias e bem escolhidas, o mesmo que vem sendo utilizado nos demais eventos. Em certos momentos foi difícil de entender o que vinha sendo pronunciado pelo vocal, pois o som do microfone ficou muito abafado. No demais, foi uma apresentação satisfatória.
Chegamos ao fim, quer dizer chegamos ao fim deste evento, pois a avalanche de shows regionais, nacionais e internacionais só está começando.

Que este evento tenha sido o primeiro de vários em 2011. 
Parabenizamos o apoio de todos os presentes na noite e as bandas que mandaram muito bem!

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