quinta-feira, 28 de abril de 2011

Resenha Recife Metal Festival

Direitos Autorais
Texto: 
Mirella figueirêdo: Uncarred, Comando Etílico e devakhan
Willian Headbanger: Malkuth e Anubis
Fotos: Mirella Figueirêdo


Saudações para todos os headbangers dos mais diversos estilos do metal que puderam prestigiar assim como eu o evento que devido alguns imprevistos ocorridos teve de ser alterado, do que antes era “Carmetal” passou a ser “1º Recife Metal Festival” o que chamou bastante a curiosidade do público e também fez com que muitos comparecessem, sem falar no cast excelente (um atrativo a mais!).

 Isso, o festival contou com um cast excelente de 5 bandas dos mais variados estilos, com gêneros que iam desde o Thrash ao Black. Ocorreu nesta ultima sexta-feira, dia 18 de fevereiro e trouxe bandas tais como: Unscarred, Malkuth, Anubis, Comando Etílico e Devakhan.

Outra curiosidade ficou a cerca do anuncio de uma possível vinda da banda “Comando Etílico”, no evento chamado de “Noite Thrash” (Confira Resenha neste mesmo blog), muitos haviam ficado contentes com a notícia da presença dos mesmos, o que infelizmente acabou não ocorrendo como de esperado, o que obviamente ocasionou na substituição pela banda Pernambucana The Ax, que também não deixou de ser uma bela apresentação! 
Ao chegar ao local fui atraída pela diferente decoração, com algumas luzes a mais, o palco mais espaçoso, e refletores que deram mais claridade ao ambiente, algo muito bonito de se ver.

Previsto para começo ás 23h, veio a iniciar-se com o já conhecido atraso ás 00h 05min a primeira banda do cast, sendo ela a Uncarred (na qual permaneço com minha opinião de que merecem mais reconhecimento nacional, pois regional possuem já seu respeito e destaque).



 Banda poderosíssima que nesta apresentação veio com a ajuda do Luciano Silva (atual Firetomb). 
A primeira música do set ficou por conta da “React”, que deu as boas vindas e recebeu o público com sua introdução poderosa de riffs, bela música!
E por falar no público underground do Recife, uma das características dos mesmos é irem entrando no local do evento aos poucos, o que faz com que geralmente a 1º banda não obtenham um público legal, infelizmente.
 A segunda música “False Religions” que posso resumi-la em uma canção pesadaça, rica em riffs e bastante trabalhada com pegadas marcantes na bateria, os vocais mantiveram-se audíveis e o instrumental também estava de se aplaudir, tirando algumas microfonias que acabaram tornando-se consideráveis, seguiram com “Following My Thoughts”, uma de minhas preferidas, música repleta de arranjos harmoniosos e bases bastantes técnicas.


A pressão continuou desta vez com uma novidade, um cover magnífico do Sepultura- “Slave New World”, (bem executado!). 
Nesta hora a quantidade de pessoal já estava melhorando, o que facilitou a agitação no local. Tivemos ainda “Scars of The Past” que destaco o bom entrosamento dos músicos ao executá-la e a impecável metralhada nos pedais. 
Finalizaram o poderoso set por volta das 00:35 com as canções “Riffs From Hell” e a “Seven Days Of Agony” , tendo em vista tocar mais uma outra canção, não podendo segui por conta do horário que poderia interferir na apresentação das próximas bandas.
O que estes atrasos acabam sempre atrapalhando no trabalho a ser feito pelos músicos. Tocaram exatamente 40 minutos.

Após um ótima apresentação da Unscarred, seria a  vez do pagã Black Metal da Malkuth subir ao palco do bomber,  logo  no começo o som do contrabaixo estava mais alto do que demais instrumentos, mas logo solucionado o problema de equalização. 

Os músicos proferiram o mais puro pagão Black Metal pernambucano, intercalando músicas contadas em português e inglês, sem falar que a banda conta com dois vocalista, muito bons,  são dois timbres  diferentes que fazem com que as músicas não fiquem chatas.
Vale também destacar a excelente performance do baixista e vocalista, Nefando, que sempre instiga muito no palco e contagia a todos, que correspondem com a mesma intensidade,  a horda fez uma das melhores apresentações que eu já presenciei, com um equipamento de som muito bom  eles mostraram porque estão na ativa. Por fim, o bangers pediram um bônus, queriam ouvir Sepultura, pedido realizado, pois fim na apresentação da Malkuth, naquela noite.


É a hora dos caras do Pará mandarem Thrash Metal, a então pouco conhecida nesta Cidade era a banda Anubis, que deu iniciou com “The Armistice” e “Forbidden Game”, ótimas obras com muito peso e técnica, sem esquecer a identidade que a banda tem, com um vocal um tanto quanto diferente, se comprado com o que estamos acostumados a ouvir. 
Já que o assunto e Thrash Metal, veio: “Dark Hope”, “ Shool Of Hate” e “Epidemic Of Carrupion”,  também ótimas faixas com a mesma formula - muito peso  e técnica, que instigou grande partes dos bangers presentes. 

Os caras mandaram a  Anubis”, faixa que da nome a banda,  e as “Slaves Of Misery” e por fim a “Dream Beyond The Mirror”.
 Uma ótima banda muito precisa e técnica, com uma pegada muito pesada e própria, só tenho a dizer: Ótima apresentação!

Eis que uma das bandas mais aguardada pela maioria do público estava prestes a iniciar sua apresentação. O público permaneceu ali no local firme e forte apesar de já tarde, iniciada por volta das 03hs e 40min esta foi a COMANDO ETÍLICO, em sua primeira apresentação de varias, pois assim esperamos que ocorram outras visitas mais a frente dos mesmos aqui em Recife. 
Assim que fizeram seus ajustes e pisaram no palco, senti um ar de curiosidade por parte do público que permaneciam ali, atentos e em boa quantidade para saber como seria a apresentação dos Natalenses. E como já era de se espera, foi destruidora!
Com músicas na ponta da língua o público Recifense pode conferir canções tais como “ Estação Antiga” em alto e bom som, no qual destaco os vocais do Hervall em uma ótima afinação que faz com que tenhamos a impressão de estar ouvindo um dos álbuns da banda. 
Já na segunda música apresentada do set a “Ataque!”, foi notada uma percebível falha no microfone do vocal principal, tendo que por certo tempo executar a canção sem ele, mas não foi problema, o público cantou pelo Hervall que quando o mesmo conseguiu ajustar no microfone foi realmente um ataque!


O público amontoou-se em frente ao palco para cantar junto o refrão em varias vozes e coro. 
Seguiram com clássicos já conhecidos pelos fãs uma delas a “Madame Pecado”, que infelizmente a falha no vocal continuou, tendo que ser pego o microfone do backing para continuar a canção normalmente, destaco os belos solos executados pelo Lucas Praxedes, (excelentes!). 
Outro clássico a “Força Motriz” o que gerou rodas no local e muitas ‘bangeadas’, “Selvagens Da Noite” nela o microfone falhou de vez, forçando o vocal a trocá-lo por outro (o que melhorou bastante no desenvolver da apresentação, algo que deveria ter sido feito bem antes).



Tivemos também “Medusa” com seus solos estonteantes na qual também gostaria de dar destaque ao Kleber Campos (bateria) pelo desenvolvimento na noite, “Ritual” uma das mais pedidas pelo público e conseqüentemente atendida.
 O 1º momento cover da noite ficou por conta da música “Inferno Nuclear” da banda “Stress”, relembrando os velhos tempos com esta canção, que é simplesmente fantástica e executada em ótima presença de palco e sincronismo.
 Estavam perto de anunciar o fim, mas o público não quis saber, continuou curtindo como se fosse a “Tormento” uma das primeiras canções do set, executaram-na em bom som.

Após esta o público continuou a pedir mais clássicos da banda o que tivemos outra surpresa, um magnífico cover da banda “Salário Mínimo” com a música “Anjos da Escuridão”, o que fez com que o público vibrasse de alegria, uma canção pra banger nenhum por defeito! Foi de se emocionar (os fãs da “Salário Mínimo” que presenciaram o momento, sabem muito bem do que estou falando), muito extraordinário, tudo desde, os solos iniciais as rodas, aos bangers cantando a canção como um verdadeiro hino e sem falar na energia passada pela banda ao executá-la, merecido foram os aplausos para ela.


Por fim para fechar com chave de ouro tivemos mais um clássico, também de vibrar, por se tratar de um cover do “Judas Priest” com a música “Electric Eye”, vibramos todos juntos com esta canção e seus solos, com direito a mais coro da platéia. Todo o momento durou cerca de 1 hora, sendo assim finalizada as 04horas e 40minutos.


A última banda tocou por volta das 04 horas e 55 minutos, esta foi a DEVAKHAN, por conta da hora já estava claro e como conseqüência haviam poucas pessoas no local, o que infelizmente não pode presenciar, pois por motivos pessoais tive de me ausentar.

Mas informações confirmam que a banda se apresentou super bem a pena mesmo foi a questão público e hora.

Agradeço a recepção da casa para o  trabalho, a presença de todos, inclusive as bandas participantes: “Unscarred, Malkuth, Anubis, Comando Etílico e Devakhan”, agradeço também ao “Léo Frias” quem produziu o evento e em principal ao público que marcou presença e fez a festa!

E que venha o próximo para fazer historia no Metal Nordestino!


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